segunda-feira, 29 de outubro de 2012

O que você prefere: impresso ou digital?


Por Lívia Dias

Estamos na era digital, e as pessoas querem cada vez mais rapidez na informação. Esse é o caso do estudante Luan dos Santos, 21, de Araçatuba. Ele busca informação digital devido ao dinamismo. A instantaneidade dessa mídia é um dos fatores que mais atrai leitores.

Mesmo assim, o jornal impresso tem seus leitores fiéis, como o segurança Paulo Sérgio Vieira, de Araçatuba, que prefere esse tipo de jornalismo, pois, para ele, o impresso “é costume”.

Multimidialidade, interatividade e instantaneidade são características fundamentais do jornalismo digital.
Rony Von Correa Menezes, 24, busca frequentemente informação digital, porque, segundo ele, é rápido e dinâmico. Porém, ele confessa que prefere o jornal impresso, pois nele a notícia é mais detalhada, “tem um apuramento melhor”.

Sendo assim, o jornal impresso complementa o digital. Enquanto o digital é instantâneo, o impresso é mais completo e detalhado.

Internet ou impresso?

Stefanny Souza

Atualmente, na era tecnológica, as pessoas têm várias opções de chegar até a notícia, uma delas é o velho e tradicional jornal impresso, outra, é a utilização da tecnologia, por meio da internet, que envolve tablet, androide e outras modernidades.

“Ultimamente, não acompanho as notícias nem por jornal, nem por revista, uma vez que não assinamos esses conteúdos e porque o mundo em que vivemos não é mais jornal ou revista, é tudo pela internet”, considera a estudante do ensino médio Thaís Pereira, de 18 anos.

Quem também compartilha dessa opinião é a dona de casa Aline Pereira, de 20 anos: “Prefiro a internet, porque é muito mais prático”.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Crowdfunding: para um leitor mais ativo


Por Rafael Rodrigues 

Crowdfunding, ou financiamento coletivo, está se tornando febre na internet. Sites desses tipos têm como intuito a arrecadação de capital para a realização, dentre milhares de projetos, do jornalismo cidadão, ou seja, um jornalismo que “sacie” os interesses do público e é por ele financiado.

Natália Gárcia, que trabalhava como redatora na editora Abril, resolveu abandonar o emprego e se empenhar no jornalismo por meio do crowdfunding. Em entrevista concedida ao Centro Knight para Jornalismo nas Américas, ela contou que a ideia surgiu de um modo inusitado quando estava andando de bicicleta.

MUITO MOVIMENTO
O assunto central abordado por Natália foi o planejamento urbano, ou seja, como tornar as cidades, principalmente as capitais, um lugar mais amistoso e habitável.

Sobre o tema e o crowdfunding, Natália conta que “o que sinto é que muitos dos que apoiaram querem fazer suas cidades melhorarem, mas não sabem como. E aí, ao invés de comprar um jornalzão todo dia, preferem apostar num projeto jornalístico que dialogue com os problemas que são importantes para eles, que os atingem. Todo mundo sofre com o trânsito, com poluição. Eu quero, com esse projeto, pelo menos dar uma luz a esses problemas”.

Não é de hoje que o jornalismo impresso, assim como outras mídias, vem perdendo espaço para a internet. Lá, os leitores podem ser mais participativos e é justamente isso que eles querem: ajudar na transformação.

Não existe mais o “leitor passivo”, que lê a matéria, fecha o jornal e vai para o trabalho, o que existe são leitores participativos, que querem de alguma forma ajudar na transformação, na mudança para o melhor. O crowdfunding é mais uma forma, talvez uma das melhores, de dar espaço para esse (web) leitor participar da mudança de algum modo. 

Crowdfunding: juntos pela mesma causa


Por Stefanny Souza

O crowdfunding , segundo o Wikipédia, é a obtenção de capital para projetos coletivos de pessoas que se interessam por eles.

No Brasil, um dos projetos que têm chamado atenção é o “Cidades para Pessoas”, que conseguiu 25 mil reais de colaboradores que se interessaram pela iniciativa. Eles financiaram uma viagem da jornalista Natália Garcia ao redor do mundo, para trazer ao País pistas sobre como tornar uma cidade mais habitável.

Em em entrevista ao Centro Knight para Jornalismo nas Américas,  Natália disse que o projeto  foi inspirado no planejador urbano  Jan Gehl,  que é o criador da expressão crowdfunding e o único no mundo especializado em melhorar as cidades para seus habitantes.

EMPREENDIMENTO
Ainda durante a entrevista, Natália afirmou que a ideia do projeto é ficar um mês fazendo apuração, entrevistando gente da academia, dos movimentos de engajamento cívico, pessoas que andam de bicicleta e ligadas ao planejamento na Prefeitura.

Natalia contou ainda que o crowdfunding pode ser uma porta aberta para jornalistas que são empreendedores, mas não têm muito espaço para empreender por falta de grana.

O crowdfunding pode beneficiar os jornalistas, no sentido de oferecer aos que têm ou terão um projeto que ajude a comunidade, leitora ou não de seu trabalho, a solucionar seus problemas diários no lugar onde vivem. 

Crowdfunding deve ter a atenção dos governos municipais


Por Kaio Esteves

A ideia é ótima, e a coragem da jornalista Natália Garcia, admirável. Não deve ser fácil abandonar o emprego em um dos maiores veículos do País para se dedicar única e exclusivamente a um projeto que simplesmente surgiu e que tem ou não a possibilidade de dar certo. O crowdfunding, mesmo que não se tenha o alcance ou não haja a resposta esperada no Brasil (o que eu acredito que não aconteça), deve ser estudado e repassado. A parceria firmada com o portal UOL, que a idealizadora cita na entrevista analisada, já permite que algo maior seja esperado pelos acompanhantes do projeto.

Falando de Brasil, a ideia deve ser enfatizada nas metrópoles, onde se tem problemas muito maiores com locomoção, mas também pode ser aplicado em cidades emergentes do interior. Araçatuba, por exemplo, é carente de bons costumes no trânsito e de organização na mobilidade urbana. Poucos habitantes se locomovem com bicicleta ou outros meios alternativos. Os que se arriscam, fazem porque não têm possibilidade financeira de ter uma motocicleta. A cidade, apesar de ser plana e permitir o uso da bicicleta, dificulta pelo clima quente. Os habitantes estão adquirindo cada vez mais motos e carros, e isso tem preocupado as autoridades locais.

VIAGENS
As viagens feitas por Natália Garcia, pelas principais metrópoles do mundo, mostram uma realidade totalmente diferente da nossa. Lá, os meios de transportes alternativos são valorizados e possuem sinalização exclusiva. No site criado pela jornalista (cidadeparapessoas.com), é possível fazer a leitura de um material publicado em agosto deste ano, no qual mostra uma sinalização na avenida Paulista, no miolo de São Paulo, provando que a sinalização no local foi feita exclusivamente para os veículos motorizados.

"Imagine que você está em São Paulo, na avenida Paulista (veja no mapa abaixo) sentido Consolação, e quer ir para a avenida Brasil. Uma placa te diria para virar à direita, mesmo que a avenida Brasil fique na direção da esquerda. É que se você estiver de carro, precisa virar à direita para, então, fazer o retorno. Agora repare como nas cidades brasileiras a sinalização serve prioritariamente (e, muitas vezes, exclusivamente) os carros. Isso significa que as placas estão a serviço da minoria das pessoas. Em São Paulo, apenas 28% da população se locomove de carro. Temos a impressão de que a maioria das pessoas está nos automóveis porque eles ocupam mais espaço: 78% das vias. São 3,8 milhões de carros circulando todos os dias.", diz parte do texto, provando que, muitas vezes, a sinalização é feita sem nenhum estudo ou pensamento dos munícipes que optam pelo transporte alternativo. 

Seja em São Paulo, Curitiba, Londres ou Araçatuba, a iniciativa e a ideia de aderir aos transportes alternativos para a melhora da mobilidade urbana, deve partir do governo e, mais do que isso, da consciência da população. O projeto deve ser abraçado, apoiado e aderido.

Clubes do Rotary realizam Festa de Dia das Crianças para o ‘Ecotenda’

Por Marina Migliorucci

No dia 21 de outubro, o Interact e Rotaract Club Araçatuba Bandeirantes  realizaram uma festa em comemoração ao Dia das Crianças. Participaram 40 crianças de 4 a 12 anos. Elas integram o projeto “Econtenda”, do bairro Jardim Rosele.

A ação, que teve início às 8h30, proporcionou um dia cheio de brincadeiras e alegria, com cama elástica, piscina de bolinhas e futebol. Além disso, os palhaços Laranjinha, de 8 anos, e Pipoquinha, de 5, fizeram uma apresentação que encantaram as crianças do “Ecotenda”.  Antes do encerramento do projeto, as crianças foram presenteadas com doces.

PROJETO
O “Ecotenda” é um trabalho que envolve famílias e crianças que moram no condomínio Vitória. Em todos os domingos, voluntários da Igreja Ágape se revezam e realizam atividades e brincadeiras com as crianças.

INTERACT E ROTARACT
Em Araçatuba, o Interact e o Rotaract são patrocinados pelo Rotary Club Araçatuba Bandeirantes. Com o objetivo de melhorar a comunidade onde vivem, os clubes realizam ações, campanhas e projetos que desenvolvem a liderança e mudam o ambiente em que vivem.

As reuniões do Interact são realizadas todas as terças-feiras, às 19h, na sede do Rotary, localizado na avenida Saudade, 964. As reuniões do Rotaract também acontecem na sede do Rotary, todos os domingos, às 19h30.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...