terça-feira, 22 de março de 2011

Serviço voluntário é contribuir para uma sociedade mais humana

Bia Beatriz Bugiga

No dicionário “Aurélio”, o significado da palavra voluntário é “aquele que age espontaneamente, derivado da vontade própria em que não há coação”. Pode-se dizer também que exercer o trabalho voluntário é desempenhar uma atividade sem remuneração.

Luzia Quinalha Gomes, de 68 anos, e Maria Helena Pacheco, 61, ambas de Araçatuba, prestam serviço gratuito na AADEFA (Associação de Atendimento aos Deficientes Físicos de Araçatuba). Dona Luzia é voluntária há mais de 17 anos. Ela frequenta a entidade semanalmente, e desenvolve trabalhos que vão desde cortes em panos, para serem bordados à mão pelos integrantes da associação, até o acabamento desses tecidos, que se transformam em peças de enxovais. Essas peças são vendidas para arrecadar fundos para a AADEFA. “Toda pessoa, sem limite de idade, deve fazer um trabalho voluntário, porque traz muita alegria, satisfação e preenche vazios de nossas vidas e nos torna pessoas mais atuantes e participativas no dia a dia de nossos semelhantes”, declarou dona Luzia.


Já Maria Helena Pacheco é voluntária às quintas e sextas-feiras no Bazar da Pechincha, que foi idealizado por ela e está em funcionamento na AADEFA desde março de 2010. “O trabalho voluntário não é remunerado, mas é muito gratificante por estar beneficiando quem precisa de ajuda. A satisfação que a gente sente é enorme em servir”, enfatizou Maria Helena, que faz o serviço gratuito na entidade há mais de dois anos.

Na opinião das cadeirantes Márcia Antônia Reis, 40 anos, e Nair Barbosa Padilha, 49, o trabalho de voluntariado é primordial. “O trabalho de todos que contribuem com a AADEFA é muito importante, principalmente das mulheres voluntárias, porque nós fazemos a parte do bordado em ponto cruz, e elas dão o acabamento final nas peças, desde guardanapos, toalhas de banhos, enxovais para bebê, entre outros”, informou Márcia, que teve meningite quando tinha um ano e dez meses de vida.

“As voluntárias vestem mesmo a camisa deste trabalho, saem de suas casas, deixam seus afazeres para ficar aqui nos ajudando, e ainda levam peças para dar acabamento em suas casas, que depois são vendidas aqui na AADEFA, isso é muito legal e gratificante”, declarou Nair, que sofreu paralisia cerebral aos 20 dias de vida.

Os interessados em desenvolver trabalhos voluntários devem procurar a Secretaria Municipal de Assistência Social - na rua XV de Novembro, 170, centro, telefone 3636-1260 - e o COMAS (Conselho Municipal de Assistência Social) - rua XV de Novembro, 43, telefone (18) 3608-5550.

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