terça-feira, 16 de agosto de 2011

Meningite exige tratamento rápido e eficaz








Segundo especialista, com um diagnóstico correto, as chances de cura são grandes
 

Por Letícia Mazarini
Edição: Emanuel Naba

Com o frio, aumentam as infecções transmitidas por problemas respiratórios, como gripes, resfriados, viroses e a mais temida delas: a meningite. Especialmente nesta época do ano, pais e mães devem ficar atentos à saúde dos filhos, se informarem sobre possíveis casos de meningite nos locais que eles frequentam, como escolas, parques e academias. "A grande preocupação está ligada a um tipo de meningite, a meningocócica, que pode ser transmitida pelo convívio com pessoas infectadas. O diagnóstico tardio pode levar à morte", explica o neurocirurgião Rodrigo Mendonça, de Araçatuba.
O médico alerta que, apesar dos cuidados redobrados que se deve ter com crianças de até cinco anos, período em que a defesa do organismo ainda não é madura, e com os idosos, que têm a imunidade enfraquecida, a meningite pode atingir pessoas de qualquer idade.
Atenção aos sintomas
Segundo o médio, quando a bactéria atinge as vias respiratórias, passa do nariz para o sangue e é levada para o cérebro, onde estão as meninges, e aí acontece a infecção. Em pouco tempo, aparecem os sintomas: febre alta, vômitos, dor na cabeça e no pescoço, mal-estar e dificuldade de encostar o queixo no peito. Mendonça ressalta que, em alguns casos, podem aparecer manchas arroxeadas que significam que as bactérias estão circulando pelo corpo, ou seja, há uma rápida disseminação da doença pelo organismo, podendo causar uma infecção generalizada. Assim que surgir algum sintoma, o melhor é procurar um médico.
Diagnóstico e tratamento
Somente o profissional pode diagnosticar que tipo de meningite está instalado no organismo. Um exame do líquido cefalorraquidiano, retirado da espinha, aponta qual agente infeccioso está no organismo. Com base nesse exame, e nos sintomas, o médico irá indicar o tratamento correto.
"Automedicação nunca, esperar a evolução do quadro em casa é correr sérios riscos. O procedimento correto é procurar orientação médica, mesmo que os sintomas pareçam com uma simples gripe. Especialmente quando o quadro ocorre em crianças”, finaliza Mendonça.

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